quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Madrugada dos Mortos - ou como acabar com a felicidade dos heróis usando Zumbis! (parte 1)

  Antes tarde, que mais tarde. E justamente pela demora, temos muito o que contar. Então vou resumir o interstício das aventuras com a tão aclamada Linha do Tempo do Nandu e partir logo para a 2ª parte saga dos Lâminas de Prata: O Vilarejo Amaldiçoado.

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   A jornada começa  quando, finalmente, o Lorde Protetor da vila-cidade de Queda-Escarpada é noticiado de uma possível ameaça a Abrigo do Inverno. Como sua última determinação antes de sair em viagem "de Saúde", o Lorde Protetor e Capitão-Mor da Guarda, Faren Markelhay, ordena a seu Lugar-Tenente, o estrangeiro Peter McLeod que envie auxílio ao vilarejo vizinho e que assuma o comando interinamente. Sentindo-se ameaçado pela ascensão e popularidade do nosso querido Sargento-Fiscal Julius Fireseed, um homem de origem simples, filho de fazendeiros, que testemunhou a brutalidade da guerra desde jovem e fez sua carreira na Guarda pelo próprio esforço e dedicação (e também o homem que tem tanto Carisma você nunca odiará, mesmo que queira!), o nobre de nariz em pé McLeod decidiu resolver um problema pelo outro e, alegando que deveria haver uma proporcionalidade no destacamento das parcas forças da Guarda para ajudar Abrigo do Inverno, enviou o Sgt Julius SOZINHO para cumprir seu dever e avaliar a situação, a natureza e as necessidades do problema e quem sabe, com um pouco de sorte, sumir pelo caminho.

  Encontrando-se no início da viagem, Raven e Julius se perguntaram mutuamente o que diabos estaria fazendo um ser  viajando sozinho. Raven, agora despida de seu disfarçe de paladina e trajando vestes mais monásticas, parecia especialmente frágil para o militar, mesmo estando munida de uma arma deveras imprópria ao seu tamanho (nunca permita que seus jogadores assistam Coração Valente logo antes da criação de seus personagens). Mas esse engano compreensível teve vida curta, assim como os saqueadores reptilianos que cruzaram o caminho da dupla. No momento mais acirrado do combate a providencial e inesperada ajuda de uma Baforada Furtiva (tirada diretamente da Era dos Dragões Ladinos*) revelou a chegada do velho amigo dracônico.
  Felizes pelo reencontro, Barash foi apresentado ao Sgt Julius e teve de explicar o motivo de estar trajando uma armadura e um escudo. Revelando ter encontrado o "Caminho" enquanto buscava o fugitivo Tifuro, o draconato enviou sua armadura mágica para outro plano, literalmente (hora de morphar!) e revelou ter assumido o manto monástico e o tabardo do Dragão de Platina (que conseguiu através de um mini-curso relâmpago de paladinagem feito na Microlins D&D S.A.), e que havia saído de seu monastério para encontrar o pequeno goblin desvairado. Acreditando que ele poderia ter voltado a Abrigo do Inverno, e que Raven poderia precisar de ajuda, os três seguiram novamente rumo à vila e ao lar do bendito mago.

  Após muito se perder, o grupo acaba compelido a investigar uma ruína em meio à floresta, onde encontra "brigando consigo mesmo" ninguém menos que o feiticeiro de vestes negras, Nero. O jovem parecia estar lutando contra uma possessão demoníaca, e perdendo (vai ter azar no dado assim no inferno). Enquanto o grupo, sem o nobre Makió, entrava em pânico e desnorteado tentava, a todo custo, realizar um exorcismo de improviso. Julius, sem propriedade em assuntos religosos partiu pra a bronquice e imobilizou o tiefling, Raven teceu todas as preces que conhecia, e mais algumas, à sua deusa, e Barash, diante de sua primeira atuação como paladino, cogitou usar um Holy Strike para matar o capiroto de dentro do chifrudo! (o.O soou estranho) Por fim, falhamos desgraçagamente. Seja o que for que possuia o garoto, provavelmente seu próprio já falecido pai como soubemos posteriormente, o deixou em paz, mas ainda estava lá, de alguma forma. Nero nos acompanharia até que ele chegasse em casa perto de Abrigo do Inverno (segundo ele), ou que conseguissem tirar "aquilo" dele (segundo Barash).

  A viagem continuou, perigosa e longa, até a chegada à torre na qual, supusemos, o mago Theverius morava e, depois de sermos recepcionados por um ataque de gárgulas, e presenciarmos a inovadora manobra da "fuga de dois passos pra trás" que nosso feiticeiro agonizante realizou com êxito, mantendo-se sob o ataque das gárgulas e por pouco não resolvendo seu impasse com o paladino e perdendo do diabo do couro de vez (além do próprio couro). Entramos na torre para sermos premiados com uma Estátua de Bronze Viva e uma série de bestas automáticas... atirando nas nossas cabeças.

  Finalmente derrotado o maldito robozão, encontramos no salão do alto da torre o famigerado Theverius, que descobrimos que se tratava nada menos de um mago anão (O.o no meu tempo não podia isso) que se encontrava nú e catatônico, amarrado ao chão, no centro de um círculo mágico ornado por velas em candelabros e diante de um jovem arcano que não pareceu muito feliz pela intromissão, pois deu vida a pilhas de peças pelo salão e tratou de mandar fogo (mais literalmente do que eu gostaria) sobre nós. Foi o completo pânico! Barash conseguiu, em um feito de força mesmo para ele, virar uma das pesadas mesas de peças antes que houvesse tempo para mais constructos. Raven e Julius partiram para as máquinas já ativas e Nero iniciou um "tiroteio mágico" com o molecote psicótico.

  Raven deixou o Sgt para trás e partiu para o mago, quando percebeu que havia um enorme colosso metálico, totalmente desmontado, cujas partes do corpo pendiam sobre toda a sala, presas a cordas que estavam amarradas no entorno. Isto justamente no momento em que o mago, alcançado por ela e engajado corpo-a-corpo, foi forçado a teleportar-se para o alto de um mezainho, um "meio-segundo andar", mas a rusga foi o suficiente para derrubar uma das velas que, sobre o chão acarpetado, começou  alastrar fogo em velocidade assustadora. Julius, tendo derrubado seu inimigo partiu para acompanhar Raven enquanto Nero se posicionva e continuava a lançar o que podia sobre o inimigo e Barash partiu pra enfrentar o fogo, ledo engano acreditar que poderia apagar facilmente fogo mágico, as labaredas corria como ratos em fuga do navio naufragando, subindo por cortinas e alcançando livros e estantes, tudo alí iria queimar.


  Não parecia haver vitória, todos gritavam desesperados tentando planejar algo, restava pouco tempo antes do fogo tomar a sala. Raven havia sido interceptada nas escadarias pelo último constructo e ambos trancaram o caminho do Sgt Julius que, sem opções,  transformmou sua espada mágica** em azagaia e tentava atingir o maldito mago que se refestelava com as chamas. Mas seus gritos foram de pânico quando percebeu que o draconato, em fúria, quebrou as correntes do prisioneiro a machadadas e agora corria para fora com o anão nú sobre os ombros (merda, não acredito que eu contei isso). Aterrorizado com a possibilidade de perder o poder que roubaria de Theverius, o feiticeiro lancou sua bola de fogo sobre Barash e o mago.
  Providencialmente (mais um dos muitos erros que dão certo nos Lâminas) Nero havia tentado se posicionar mais próximo ao mago, mas acabou trancado pelo fogo, a meio caminho e sem ângulo de visão para o inimigo, mas perto o suficiente para ouvir as palavras-chave da magia e reconhecer que, ainda que Barash pudesse resistir, Theverius certamente pereceria. Em um impulso de reação preparou sua rajada mistica e ampliou seus sentidos, e assim que a bola de fogo se projetou do mezaninho por sobre sua cabeça ele se redimiu da trapalhada gargólica e calculou a distância, atingindo a magia a meio caminho e fazendo-a explodir em pleno ar. Barash não havia sentido alívio tão grande desde quando Tifuro finalmente desocupou o banheiro da taverna, na manhã posterior à volta da Fortaleza do Pendor das Sombras.

   Barash tirou o mago da sala bem a tempo de ver sair Nero, e Julius, mas a Vingadora tinha derrubado seu inimigo e estava frente a frente com o piromaníaco. Ela não partiria sem vê-lo sangrar, e, em um golpe certeiro, o jogou do mesaninho para as chamas abaixo na esperança de vê-lo queimar. Mas seu próprio fogo não podia ferí-lo. E agora as chamas selavam o salão e alcançaram as cordas que sustentavam as peças do colosso. uma a uma elas caíram nas proximidades do mago que corria entre as chamas despejando sua fúria arcana sobre a mulher que se esquivava pensando em uma solução. Restando apenas uma corda, e nenhuma saída, Raven usou sua fé e agilidade sobrenaturais e, cortando a última corda, agarrou-se a ela usou o impulso da peça que caía para se balançar até a porta, testemunhando o esmagamento de seu jurado de morte por um enorme braço de bronze, antes de cair (de PÉ!) derrubando  Barash, Theverius e Nero.


    Mas não havia tempo para descanso, todos saíram as pressas da torre e apenas pararam para respirar após tomarem alguma distância, enquanto viam as línguas de fogo pularem pelas janelas da torre, e ouviam o barulho de telhas estourando quebrar o silêncio da noite. Ao menos foi a primeira coisa a fazê-lo, pois antes que pudessem se considerar sobreviventes, um arfar de asas fez-se ouvir ruidoso, e uma grande sombra sobrevoou suas cabeças, com uma silhueta gerada apenas pela luz da lua cheia e da torre em chamas. Uma forma conhecida, e temida por todos sobre Toril.

Continua...

*Era dos Dragões Ladinos: O tempo em Toril é dividido em Eras, umas das quais assim se chama. Quando iniciados na história de Toril, nos perguntamos como seriam um dragão ladino... com suas 2 ton de furtividade ele chegaria por trás dos aventureiros e usaria uma Baforada Furtiva! Em alusão ao ataque furtivo dos ladinos.
** A Espada Mágica do Sgt Julius tem como propriedade se transformar em qualquer arma comum.

domingo, 1 de maio de 2011

Aventuras no "Buraco" do Inferno! Salve KEIGAN!



Sem constância as always, mas cá vamos nós.

Esta narração cobre a conhecida aventura Keep of the Shadownfell, sob a destra de Romalito San. Esta foi nossa primeira aventura e trata de como iniciamos o grupo de aventureiros, e jogadores também, já que os anteriores foram de pouca duração. Mas agora estamos firmes como uma parede de escudos. SHIELD WAAAAAAAAAAAAAAAAAAAALL*!
Tudo teve início quando Barash Hodr, um jovem guerreiro dragonborn de pele mais pálida que o normal (não sabíamos que a cor da pele não acompanha o elemento da baforada, Fuck!), habitante das proximidades do vilarejo de Abrigo do Inverno e que perdera a pouco seu pai, resolveu fazer a vida por sí e correu até o fortim da vila, em busca de algum serviço mercenário para pagar suas nada modestas refeições e lhe proporcionar alguma ação para garantir que não enferrujaria as habilidades que seu pai lhe passara.


Já na pequena vila Barash descobre que os comerciantes não chegam ou saem de lá, a única estrada foi infestada por kobolds, e o Lord da Vila pagaria bem a quem resolvesse a situação. Missão perfeita, pensou ele, o mesmo que pensava uma pequena coisinha fedorenta que havia chegado a pouco e buscava desesperadamente todo dinheiro que pudesse arrecadar. Um pequeno goblin, que estranhamente era de cor cinza, exigiu o serviço para sí. Não querendo perder a oportunidade de conseguir dinheiro fácil e rápido, (mas como não seria uma boa idéia se opor à um dragão com lá suas 4x o seu tamanho) aceitou dividir o serviço.

O pequeno covarde era Tifuro, do clã dos Venqti, irmão do guerreiro goblin Tibato e do grande caçador Tiatiro, e precisava de dinheiro para ajudar seu amigo e tutor que estava em problemas na vila de Queda Escarpada, por isso não gostou da idéia de aceitar mais dois interessados para dividir os lucros. Eram eles Maistein Ki'Omata (nosso nobre amigo Makió, que foi forçado a deixar a mesa por problemas pessoais mas que fez por merecer, mais tarde, a alteração do nome do personagem para Maistein Makió) o astuto Clérigo de Melora que fora quase expulso de sua aldeia shifter da floresta próxima, que manejava uma alabarda (para a qual não tinha a mínima habilidade) e que tinha uma boa fortuna que compensava sua inépcia em combate; e a desconfiada Paladina de Ioun Raven Magnusdottir, filha da nobreza Queda-Escarpadiana que, após ordenada, fora enviada por seu tutor no templo de Queda Escarpada para investigar cultos malignos na região como sua primeira missão. Ao menos foi o que a garota de gênio forte disse.
Não foi fácil convencer o goblin teimoso, mas com a simpatia que o dragonborn teve por ambos (u.u é minha namorada mesmo, e daí?) e graças ao "argumento afiado" que a jovem humana brandia (e que causava 1d10 de dano), Tifuro concordou ser mais "seguro" se todos fossem juntos.
A missão foi rápida e eficiente, não tardou para encontrarem o covil kobold onde o grupo se mostrou agressivo, corajoso e brutal (ou seja, noob), mesmo a jovem Raven se recusava a sacar o escudo! Lá também descobriram o motivo da fedentina que os seguia, pois o goblin fez as mais impressionantes piruetas para escapar das águas do às margens do qual o combate havia se desenrolado. Mas logo todos haviam caído sob suas lâminas e haviam ido mais longe. Descobriram uma estranha escavação na qual lutaram com tipos estranhos (dos quais não lembro XD) e atestaram a existência de algum tipo de culto na região.

Porque que lugar melhor para esconder um buraco
que as ruínas de um forte abandonado o meio da floresta?
Retornaram vitoriosos e informaram do ocorrido, sendo convidados a investigar as ruinas de um antigo forte que, segundo a compreensão de Barash e Tifuro, guardava um buraco tão fundo que ia dar no mundo dos mortos. Após muita discussão onde a serva de Ioun queria investigar melhor (leia-se matar) a elfa Ninaran por "parecer suspeita", todos concordaram que se matassem a mulher sem razão seriam presos (pois seu 20 no teste de percepção não poderia ser usado como prova no julgamento) e que se não fizessem algo quanto ao fortim abandonado as criaturas do submundo emergiriam. Partiram todos então ao Forte para impedir a abertura da fenda, mesmo que Barash se perguntasse o motivo de não levarem pás para isso.

Romalito não é um "Mestre dos Mistérios", então após o culto descoberto muito sangue jorrou enquanto o grupo forçava a passagem corredor a baixo pelas masmorras do Forte em ruínas. Durante a descida os combates foram numerosos e intensos, nos quais os aventureiros aprenderam que o que estava em jogo era muito mais do que esperavam. Diante do que, Raven aprendeu a confiar sua vida e sua espada à sua deusa, abandonando definitivamente a proteção que sua pesada armadura e seu escudo representavam e dedicando cada golpe e cada inimigo caído aos desejos de sua senhora, se tornando uma sagrada lâmina vingadora da divindade (mudou de classe para Avenger e finalmente pode não-usar escudo na santa paz). Barash por sua vez entregou-se totalmente à fúria da batalha, abandonando as escamas de metal que limitavam sua mobilidade, e libertando os instintos mais ancestrais de sua raça, explodindo em fúria brutal para opor-se a seus inimigos (mudou de classe para Barbarian - Não tenho culpa, não queria um Fighter, mas não saiu Bárbaro no PHB* 1 u.u).

Encontramos a alma atormentada do comandante do forte que quase nos matou, mas percebeu a verdade em nossos corações quando alguém gritou. "Pro Inferno! Se não acredita em nós, vamos fechar esse buraco com ou sem sua ajuda!". Lord Keinen reconheceu um pouco de seu próprio ímpeto do passado (resultado de um 20 em diplomacia do bárbaro do grupo 8D ) e concedeu sua espada mágica ao nobre Makió (graças aos deuses ele largou aquela maldita alabarda). Percebemos então que os mortos e até os deuses estavam conosco quando, ao entrarmos no salão de oração fomos atacados por levas infindáveis de esqueletos guerreiros que guardavam o local e, após muito combate, Barash, reconhecendo em um dos altares o patrono de sua raça, o deus Bahamuth, lançou fora o machado e ajoelhou-se em prece diante da estátua, fazendo os guardiões retrocederem (gente, depois de levar tanta porrada, juro, eu rezei de verdade! É nessas horas que vc percebe que joga RPG demais...).
Os deuses queriam a vitória do grupo, disso eram prova o clérigo felino (o "gatinho") e a dama da morte na qual Raven se metamorfoseara após entregar seus punhos à sua deusa. O dragonborn percebeu que seu deus o olhava e guardava, mesmo quando ele nunca o reverenciara, e sua crença de que a selvageria lhe bastava para a vitória fora abalada. Muitas foram as conversas trocadas entre ele e os dois servos dos deuses a partir de então, sob os olhos atentos e desconfiados de Tifuro que mapeava o lugar (graduandos em geografia, nunca os traga para uma descrição do terreno, ¬¬).

O goblin se preocupava, pois precisava de muito dinheiro, por isso estava desenhando o tosco e mal-feito mapa (mal feito sim, não era treinado em Natureza u.u) para um estranho fazendeiro que lhe oferecera ouro pelo mapa (de onde o fazendeiro ia tirar 250 PO pra dar por um pedaço de papel... se discute até hoje). Precisava pagar pela liberdade daquele que fora seu único amigo, ao menos até recentemente. Nesses poucos dias o dragão guerreiro salvara seu "couro magrela" mais vezes que Tifuro sabia contar (excedia o nº de dedos, então era incalculável) e ele próprio já salvara igual número de vezes aquele "traseiro escamoso desastrado". Ninguém ali se incomodava de sua raça, nem de sua cor, eles o respeitavam pelo que sabia fazer e, cada vez mais, por quem ele era (tinha até conseguido um dragão de montaria, feito que goblin nenhum jamais alcançou, heheh). Mas agora Barash estava meio diferente, mais pensativo. Mas isso seria assunto posterior, eles tinham que salvar o mundo, e ele tinha que voltar a Queda Escarpada com o dinheiro e impedir a morte de seu melhor amigo.

Não sou velho, tenho muito XP.
Quando finalmente encontraram o clérigo  Kalarel, o Vil, servo do Príncipe Demônio Órcus - após serem alcançados por uma feiticeira elfa, cujo nome desconheciam, (triste quando player descobre na marra que emprego+estudo+rpg=FUUUUU...) mas que fugiu logo em seguida, e por um feiticeiro tiefling chamado Nero que, contudo tenha lutado com eles alguns combates, igualmente sumira (o lugar parecia espantar utilizadores de magia) - Raven então revelou a quem realmente servia, àquela que lhe dava nome, à Raven Queen, Senhora da Morte e inimiga jurada de Orcus, e estava alí para acabar com aquela profanação. Perplexos com a verdade sobre a "serva de Ioun", seus amigos não tiveram porém tempo de exigir explicações, pois a batalha foi ferrenha e após a dura derrota de seus aliados Kalarel buscou refúgio nas inquietas criaturas que buscavam sair pelo portal. Mas Raven mostrou que não havia fuga para seus inimigos e, em uma investida furiosa esquivando-se de dezenas de garras sombrias que se projetavam pelo portal (ela não viu que já estava no alcance da armadilha ;D), a garota agarrou o clérigo maligno e o teleportou para o meio de seus amigos, onde todos puderam gabar de ter arrancado um pouco de Kalarel (MONTINHOOOOOOOOOOOOO).

Sem mais perigos o grupo se furtou a maiores explicações por hora, estavam exaustos e imundos, tomando os pertences malignos de Kalarel (com o corpo devidamente separado da cabeça, tornando-se tradição do grupo) e decididos a destruir o mapa da fortaleza para garantir que ninguém mais a tomaria retornaram em triunfo ao vilarejo, onde foram cumprimentados por todos e recebidos como os heróis da vila na taverna, após o merecido banho (mesmo Tifuro foi forçado a tomar, agarrado por Makió e Barash e arrastado à tina). A noite terminou em festa e bebidas da qual todos compartilharam, ouvindo a "detalhada" descrição que Tifuro, de cima do balcão, dava do combate no qual Barash havia cuspido gelo em 50 esqueletos em um sopro, enquanto Raven decapitava outros 50 zumbis em uma única carga e o clérigo despedaçava dezenas de hobgoblins impiedosamente até a aparição de Kalarel que derrubou a todos, menos o goblin, quem estripou o chefe maligno com sua adaga sozinho, salvando assim a vila e seus companheiros que arrastaram o corpo "encolhido" do servo de Orcus (pois "antes de morrer ele tinha 4x esse tamanho!").

Haviam explicações a dar, viagens a fazer e decisões a tomar, mas isso é uma outra história...

*Shieldwall (piada interna): ou parede de escudos, formação de combate característica dos povos "bárbaros" europeus, consiste em manter os guerreiros em linha ombro-a-ombro com seus escudos sobrepostos no formato "escama-de-peixe", dispersando o impacto pelos companheiros ao lado, formando uma parede feita de escudos. Dãh! Muito útil em formações defensivas, como o show do Iron Mayden por exemplo (MALITO! UUUUUUUHAAAAAAAAAAAA! LOL).
Treinado para lutar com inteligência pelo pai, quando fighter, Barash acreditava que, em perigo, manter uma formação coesa e defensiva salvaria o grupo, então quando a coisa apertava ele gritava SHIELD WAAAAAAAAAAAALL! e ficava fulo pq ninguém o ouvia.
Depois que se tornou barbarian ele passou a achar essas sutilezas de somenos importância.

*PHB 1: Player's Handbook 1, o que trouxe a 4ª E, mas se esqueceu de uma carrada de classes no caminho.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Players.... ou eventualmente Characters. - Parte 5


Yeps, i'm here again hehehe
E agora é a vez dele, do homem que agrada as mães, do dono dos livros, do senhor do sítio de jogatina:
Fila pros ingressos do Show do Iron!
YEEEEEEEEEEEEAH!

Nome/Alcunha: Romulo / Romalito San / Romalito / Malito / Malitou / Malitz / O Homem do Lanche / SARGENTO!
Idade: 25a
Signo: Capricórnio (O tiefling zodiacal!!)
Frases de Efeito:
"Vamo tentá nessa porra!"
"Então eu compro um galeto?"
"Já vou chegar comido"
"Car$@#lho NANDO!"
"Um aliado shifta*... PORRA PIRRALHO, PRAÍ NÃO!"
"Focus Fire!* Focus Fire!"
"Desafio de Perícia?* FUUUUUUUUUUUUU..."
"Trás a Coca[-Cola, antes que entenda errado ¬¬]
"Nathan... SENTA MÃO!"

Então, como já dito, este último membro da Companhia que lhes apresento foi por muito nosso suporte material em termos de mesa. Companheiro de longa datas e de muito Ragnarök (eu nem deveria lembrar disso, vou treinar um bloqueio mental) e Littlefigth, além de mesas do bom e velho D&D 3.0, foi nosso querido Warlord que conseguiu os livros da 4thE, fazendo então a transação entre sistemas. Além, é claro, de um sem-número de vezes nos ceder sua casa como battlefield.
O ranger mais paladinesco que eu já conhecí, Malitouz na verdade é o tipo Leader, mas não de Personagem, de Jogador! Ele se importa com todos da mesa, no roleplay e fora dele! O cara era um Ranger e me deu a última poção que tinha, e não quis a minha pra compensar! Em outra ocasião se recusou a aceitar uma espada minha que estava SOBRANDO, pq eu poderia ficar desarmado e precisar! Acreditam? (o inconveniente é que daí ele ficou só com o arco, que quebrou depois de dois erros críticos SEGUIDOS, ou seja, desarmado na frente de um orc com 1d12+5 na mão...). Agora como Warlord, é incrível como o cara não só não se importa em não atacar, como ainda acha super-divertido se juntar com alguém e ficar concedendo ataques! E não vamos nos esquecer do vampiro que deveria fugir quando, após mais um clássico "vamo tentá nessa porra".... rolando... 20. Adeus ser incorpóreo sombrio dançarino matador superfodástico semi-overpower, olá missão cumprida, XP e Treasury.
Então, esse é o nosso Leader, sempre preocupado em ajudar, seu principal objetivo na mesa e onde aparentemente reside boa parte da diversão para ele é justamente na nobre tarefa de ajudar. Quando bate a hora do rango, opa! Malito está atento e já trazendo os biscoitos! Marcamos de começar a mesa bem na hora da fome, opa! Malitoz responde a bronca com um galeto de última hora ou, se der tempo, até o já famoso "strogonof do Malito". Caraca! Estamos atrasados pra comprar os ingressos! Queoqueoque rapaz, Malito San ja está na fila e ja até fez amizade com o pessoal pra não ter chiadeira quando chegarmos. Porra! O Nando tá sem grana! Tará! O super-cartão de crédito do Malito já está apostos.
O homem é quase um warlord de carisma, afinal, foi ele quem, mesmo sem saber, me deu ímpeto pra mestrar nessa bagaça. Ele estreou como DM na marra, com a cara e a coragem, em um sistema novo (4thE) que, como quem conheçe sabe, até então estava ainda todo bugado* e fuck-off vamo jogar aí e que os deuses defendam vocês! Porque eu tenho o Livro dos Monstros XD. Logo de cara se saiu muito bem e usou um Inspiring Presence passivo pra me convencer a encarar o lugar "Por de Trás do Escudo"*.
É isso aí, esse é o nosso 5º elemento, e a ele devemos montes de coisas, desde a Coca-Cola nossa de Cada Mesa, passando pelos nossos hitpoints até um Rim (segundo o Nando pelo menos), mas não se preocupe Malito, vamos nos reunir e dividir entre nós os órgãos que cada um de nós pode doar, pq do Nando, se precisares mais que os Rins.... melhor se arranjar com os teus, porque os dele...

All Haill our beloved frag* Stealer!!!!!
HAAAAAAAAAAIL.

No Próximo Capítulo, finalmente o começo de nossas aventuras!

*Shiftar: Ajuste de movimento que não provoca ataque, útil em reposicionamentos e FUGAS.
*Sistema Bugado: Me refiro aos problemas de regras da 4ª Edição que foram gradativamente corrigidos pelos updates e erratas.
*Escudo: O Escudo do Mestre, painel de proteção que guarda estatísticas úteis ao DM e esconde as rolagem de dados que não devem ser de conhecimento dos Players
*Frag: Desconheço a abrangência do termo, mas usávamos no WarcraftIII: FT o adjetivo "Ladrão de Frag", para aquele que espera os outros se matarem contra o desafio, e quando ele já beira a morte, aparece do nada, dá o golpe final e recebe o XP do monstro no qual só deu um golpe.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Players.... ou eventualmente Characters. - Parte 4


Hora a voz da experiência entre os players, hora o silêncio da abdicação de influenciar, hora a voz hesitante do debate tático, hora a voz imponente da sensatez, hora a voz esganiçada de pânico do nosso pequeno ladino, hora a voz profunda vinda do além que rege nossas vidas e diz: "Joguem a Iniciativa*". Lhes apresento nosso atual DM*:
Nome/Alcunha: Fernando / Nando / Cabeludo / Cabeleira / Neutrox / Comedor de Alface / Galã Mexicano / Mariache Sem Sombrero (por enquanto ehehehehe) / One Finger Bassman (agora é Two Finger).
Idade: 23a
Signo: Touro (eu acho, pq quando um cara que calça 45 corre pra bater em vc o que eu vejo é um Touro)
Frases de Efeito:
"EU DESCARTO UM ELFO!*"
"ALEEEEEEEX!" ou " AAAAAAAH!!! BARAAASH!"
"Minha Santa Queropita da Escócia!"
"O que é um peido pra quem tá cagado?"
"Alex, vai te f... antes que eu me esqueça tá."
"Antes tarde que mais tarde"
"Esse cara aí? Ele encolheu depois de morto! Mas ele tinha umas 3x esse tamanho!"
"Cadê? Não tô vendo!"

Lhes apresento mui orgulhoso meu querido irmão mais-novo/do-meio/mais-velho. A mente maligna por trás de todo o nosso infortúnio (ao menos por hora). Aquele que não pode ser xingado (ou nossos Char's morrem). O César do nosso triunvirato. Aquele que pensa na Campanha* enquanto nós pensamos na Aventura* (ou mais rotineiramente, em nada hehehe). Aquele que não vê (a menos que o dado seja um acerto dos NPC's*, aí ele tem olhos de águia). Aquele que não come carne pq se importa com os animais (mas acaba com a comida dos bichinhos ¬¬). Aquele que acredita que mantém a sobriedade (só bebe Ice Lemon). Aquele que tem fé (é fervoroso adepto de Santa Queropita da Escócia). E que tem o dom da Poesia (O que é um peido pra quem tá cagado? Antes tarde que mais tarde! etc). Aquele que esperou ávidamente por uma semana pra poder usar, no trabalho, o newClássic: Cada cachorro que lamba sua caceta! Aquele que acredita que seu sucesso no teste de Natureza* habilita VOCÊ a entender as descrições cartográficas dele.

Esta "coisa" é um jogador interativo e um mestre dedicado. Sempre preocupado com a diversão dos amigos, e por consequência a sua própria, e não hesita em contrariar temporariamente, ou até mesmo deixar enfurecidos, os jogadores para fazer algo que ele sabe que vai agradar no final. Tenta ser um DM justo na distrubuição de tarefas e recompensas, e mesmo quando se trata de regras, sempre lembra da máxima que elas fazem parte do jogo, não o inverso. Sempre se esforça em como englobar todo o grupo nos desafios, tentando fazer todos se divertirem (o que afinal é o papel do jogo), valoriza muito a interpretação, tanto a dos personagens quanto a sua própria, nos dando NPC's ricos em detalhes e personalidade, e até mesmo os monstros que enfrentamos tem um modo de agir geralmente coerente com a personalidade, as qualidades e os objetivos que eles tem, já que o nome do jogo é ROLE-PLAYING Game. Afinal, como eu sempre digo, se é só pra matar pilhas de bichos eu prefiro jogar Zelda ou Resident Evil 4.

ps. Depois desse post eu quero um Escudo Mágico +5 hehehehe

*Iniciativa, rolagem de dados que define a ordem em que os jogadores agem, e geralmente é o marco inicial de um combate.
*DM, abreviação de Dungeon Master, que foi traduzido simplesmente por Mestre, é o narrador do jogo.
*DESCARTANDO UM ELFO: frase lendária que foi usada durante uma tensa partida em grupo de Magic, desferida pelo nosso querido verdureiro/fã-da-natureza enquanto apanhavamos, eu com minha Horda Goblin e ele com as Elfinhas Magá, e ele já habituado a fazer isso, sacou a carta com ar de vitória e gritou em triunfo: EU DESCARTO UM ELFO! / Eu: E pra que? / Nandu percebendo o quão absolutamente inútil foi inflnigir -1 de resistência a um monstro que tinha +3: hum... ... ... . Desde então, quando alguém gasta recursos para fazer algo completamente inútil.... ele descartou um Elfo.
*Campanha, conjunto de aventuras que geralmente se interligam, são vividas pelo mesmo grupo de aventureiros (ou quase) e tem um objetivo maior em comum.
*Aventura, estão para a Campanha como Capítulos estão para um livro, geralmente fazendo relação com o objetivo maior, mas tendo suas próprias missões.
*NPC, Nom Player Character, são os personagens que o mestre controla, ou Personagens do Mestre / PDM's.
*Teste de Perícia (Natureza), é o teste feito para avaliar o desempenho do personagem sobre uma certa área de atuação ou conhecimento, no caso, o de Natureza, para extrair informações sobre a geografia da Região.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Players.... ou eventualmente Characters. - Parte 3




Hallo! Hoje é a vez da representante "de saias" do nosso grupo.
Das ist meine Freundin, aqui retratada em seu momento áureo.... sim, ela desafia a probabilidade. Sim, são dois 20's ao mesmo tempo. Sim, isso foi uma Jogada de Ataque*. Não, o mestre não quadruplicou o dano ¬¬
Nome/Alcunha: Daiana / Dai / Daianinha / Petitinha / Petite Infant / Pequena Little Petitinha (depois de "O Pequeno Stuart Little" e "O Galinho Little Chicken" isso nem é redundante).
Idade: 23a
Signo: Escorpião (pequeno e mortal... sugestivo isso)
Frases de Efeito:
Durante a 1ª aventura
-"Pela lâmina da Raven Queen, Tú morrerás"
(voz do "Além" ecoando pelo ar): "Mas sua divindade é Ioun"
-"Ou isso!"
-"zzzzzzzZZZZZZZZZ"

Durante a 2ª aventura
-"Sequestring Strike!"*
-"Ele não morreu? PONTO DE AÇÃO*! Eu ATAAAAACO!"
-"Joguei ele no buraco? PONTO DE AÇÃO! Eu puxo ele de volta e ATAAAAAACO!"
-"Sem corpo, Sem morto"

Se você olhou a foto desta coizinha sorridente de 1,5m brincando com seus dadinhos e disse OOOOOOOOOOW X-D. Eu poderia dizer que tenho pena de você, mas me afasto desses tipos de demonstração de piedade e sentimentalismo para com a raça humana. Só o que posso dizer é que: 1º Você cometeu o mesmo erro estúpido no qual a maioria de nossos inimigos acéfalos incorrem. 2º O gato de botas não é criativo o suficiente para criar a técnica da "Carinha Fofa" por si próprio, não... ele foi ENSINADO. E cá lhes apresento a professora.

Conhecida por mérito como Indiana Daiana, após suas escapadas Hollywoodianas de situações como incêndios, armadilhas, poços sem fundo e similares, e também como Dainaninha de Copas devido ao brilhante sorriso que nasce em seu rosto quando o narrador é forçado a, diante de mais um Acerto Crítico Fatal*, usar as palavras: "Você cortou-lhe a cabeça!" (acharam que eu não estava sendo literal quando disse "acéfalo" ali em cima, né. tsc tsc). Poucas coisas satisfazem mais esta pequena selvagem que causar mais de 30 pontos de dano em um só golpe ou derrubar inimigos com várias vezes o seu tamanho (ou seja, a maioria deles).

Ela Jura que era um Mosquito Atroz.
(Mas nessas horas... melhor agente acreditar)

Contudo a sua fúria não se reduz a humilhar os pobres Ogros, Trogloditas ou Orcs indefesos que tem o infortúnio de cruzar nosso caminho. Como a cena acima bem retrata, apesar de ser a jogadora de RPG menos experiente do grupo, a sua iniciativa individual , sua sede de sangue, seu ódio por goblinóides mentirosos (e mosquitos sugadores de sanguer, grrrrrr...) e a sua preferência pela "Diplomacia Agressiva" mantém constantemente o grupo na Ofensiva. E por incrível que pareça, esse geralmente é o fator responsável tanto pela criação de muitos dos nossos problemas, como também pela solução de muitos mais. Seu perfil "Bárbaro Esclarecido" e seu Senso de Dever e a postura de extrema valentia que nunca se confunde com estupidez garante que todos se mantenham em movimento, acelera as atitudes e impede a constante sensação de"se tivéssemos andado mais rápido..." que ocorre quando o grupo é muito lerdo em suas decisões e isso interfere no cumprimento da missão. A personalidade forte e o papel (as vezes quase suicida) de vanguardista desta baixinha Dura-na-Queda garantem que, mesmo quando não somos bem sucedidos em algo, todos possam se entre-olhar e pensar: "Fizemos tudo o que foi possível, lutamos até as ultimas forças, corremos até o último suspiro".
Enquanto ela estiver no grupo podemos ter a certeza de que, se qualquer de nós cair, poderá ter com mérito em seu túmulo as nobres palavras do Rei Éomer:

"Não Chorem demais Homens de Rohan. Foi um Bravo que caiu!"

*Jogada de Ataque, resumidamente, no sistema D20joga-se um D20 (dado de 20 lados)e o resultado deve superar a defesa do adversário.
*Sequestring Strike, poder Por Encontro do Avenger que, caso acerte o golpe, teleporta ambos.
*Ponto de Ação, pontos acumulados por "méritos" dos personagens conforme eles superam os desafios e que são gastos para os personagens ganharem mais ações.
* Acerto Crítico, ocorre quando a rolagem do d20 da jogada de ataque é um 20 (máximo), sendo um acerto automático, independente da defesa do coitado e fazendo um estrago absurdo (já foi mais absurdo.... mas ainda dá pro gasto)

Players.... ou eventualmente Characters. - Parte 3




Hallo! Hoje é a vez da representante "de saias" do nosso grupo.
Das ist meine Freundin, aqui retratada em seu momento áureo.... sim, ela desafia a probabilidade. Sim, são dois 20's ao mesmo tempo. Sim, isso foi uma Jogada de Ataque*. Não, o mestre não quadruplicou o dano ¬¬
Nome/Alcunha: Daiana / Dai / Daianinha / Petitinha / Petite Infant / Pequena Little Petitinha (depois de "O Pequeno Stuart Little" e "O Galinho Little Chicken" isso nem é redundante).
Idade: 23a
Signo: Escorpião (pequeno e mortal... sugestivo isso)
Frases de Efeito:
Durante a 1ª aventura
-"Pela lâmina da Raven Queen, Tú morrerás"
(voz do "Além" ecoando pelo ar): "Mas sua divindade é Ioun"
-"Ou isso!"
-"zzzzzzzZZZZZZZZZ"

Durante a 2ª aventura
-"Sequestring Strike!"*
-"Ele não morreu? PONTO DE AÇÃO*! Eu ATAAAAACO!"
-"Joguei ele no buraco? PONTO DE AÇÃO! Eu puxo ele de volta e ATAAAAAACO!"
-"Sem corpo, Sem morto"

Se você olhou a foto desta coizinha sorridente de 1,5m brincando com seus dadinhos e disse OOOOOOOOOOW X-D. Eu poderia dizer que tenho pena de você, mas me afasto desses tipos de demonstração de piedade e sentimentalismo para com a raça humana. Só o que posso dizer é que: 1º Você cometeu o mesmo erro estúpido no qual a maioria de nossos inimigos acéfalos incorrem. 2º O gato de botas não é criativo o suficiente para criar a técnica da "Carinha Fofa" por si próprio, não... ele foi ENSINADO. E cá lhes apresento a professora.

Conhecida por mérito como Indiana Daiana, após suas escapadas Hollywoodianas de situações como incêndios, armadilhas, poços sem fundo e similares, e também como Dainaninha de Copas devido ao brilhante sorriso que nasce em seu rosto quando o narrador é forçado a, diante de mais um Acerto Crítico Fatal*, usar as palavras: "Você cortou-lhe a cabeça!" (acharam que eu não estava sendo literal quando disse "acéfalo" ali em cima, né. tsc tsc). Poucas coisas satisfazem mais esta pequena selvagem que causar mais de 30 pontos de dano em um só golpe ou derrubar inimigos com várias vezes o seu tamanho (ou seja, a maioria deles).


Ela Jura que era um Mosquito Atroz.
(Mas nessas horas... melhor agente acreditar)

Contudo a sua fúria não se reduz a humilhar os pobres Ogros, Trogloditas ou Orcs indefesos que tem o infortúnio de cruzar nosso caminho. Como a cena acima bem retrata, apesar de ser a jogadora de RPG menos experiente do grupo, a sua iniciativa individual , sua sede de sangue, seu ódio por goblinóides mentirosos (e mosquitos sugadores de sanguer, grrrrrr...) e a sua preferência pela "Diplomacia Agressiva" mantém constantemente o grupo na Ofensiva. E por incrível que pareça, esse geralmente é o fator responsável tanto pela criação de muitos dos nossos problemas, como também pela solução de muitos mais. Seu perfil "Bárbaro Esclarecido" e seu Senso de Dever e a postura de extrema valentia que nunca se confunde com estupidez garante que todos se mantenham em movimento, acelera as atitudes e impede a constante sensação de"se tivéssemos andado mais rápido..." que ocorre quando o grupo é muito lerdo em suas decisões e isso interfere no cumprimento da missão. A personalidade forte e o papel (as vezes quase suicida) de vanguardista desta baixinha Dura-na-Queda garantem que, mesmo quando não somos bem sucedidos em algo, todos possam se entre-olhar e pensar: "Fizemos tudo o que foi possível, lutamos até as ultimas forças, corremos até o último suspiro".
Enquanto ela estiver no grupo podemos ter a certeza de que, se qualquer de nós cair, poderá ter com mérito em seu túmulo as nobres palavras do Rei Éomer:

"Não Chorem demais Homens de Rohan. Foi um Bravo que caiu!"

*Jogada de Ataque, resumidamente, no sistema D20joga-se um D20 (dado de 20 lados)e o resultado deve superar a defesa do adversário.
*Sequestring Strike, poder Por Encontro do Avenger que, caso acerte o golpe, teleporta ambos.
*Ponto de Ação, pontos acumulados por "méritos" dos personagens conforme eles superam os desafios e que são gastos para os personagens ganharem mais ações.
* Acerto Crítico, ocorre quando a rolagem do d20 da jogada de ataque é um 20 (máximo), sendo um acerto automático, independente da defesa do coitado e fazendo um estrago absurdo (já foi mais absurdo.... mas ainda dá pro gasto)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Players.... ou eventualmente Characters. - Parte 2


Então. Odeio escrever sobre mim mesmo. Mas Life Suck's cara.
Soooo:

Nome/Alcunha: Alexandre / Anderson / Alex / Alxevil / All Ex / Wothan / Votam /Votão.
Idade: 23 a (e só sai dos 23 quando fizer 25a!)
Signo: Aquário com ascendente em alguma coisa que mata, ou Escorpião ou Câncer (quando alguém me disser que diabos de diferença isso faz eu começo a ligar).
Frases de Efeito:
Na Aventura anterior
"TIFUROOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!"*
Na Aventura atual
"LUUUUUUUUUUUZ!"**

Pela foto deste que vos fala, ninguém pode negar que a minha auto-descrição de mim mesmo no meu perfil é perfeita. Apenas me furtei de mencionar minha memorável modéstia. Bem, este esplêndido espécime de player que agora conhecem é um renomado respeitador da Ordem e do Princípio de Autoridade, da Hierarquia bem como do Senso de Dever e defensor indelével das responsabilidades delegadas, ou seja, resumidamente um eterno Defender.

Destinado a apanhar invariavelmente, com uma tradição de terminar as mesas desacordado, um carisma sobrenatural para atrair os atacantes e com uma consciência das liberdades individuais tão grande que lhe permite aceitar que seus companheiros não estejam prontos para os elaborados pormenores estratégicos de suas brilhantes abordagens táticas inspiradas no mais extenso estudo de história militar, ecoando aos mais nobres generais conhecidos, de Rommel à Alexandre (sim, sou eu, hehehe), motivo pelo qual, ao menos é o que a lógica leva a crer, seus planejamentos de batalha são ignorados ou incompreendidos.

Além de tais talentos quem se escondem por baixo do crânio que ocupa aquele tão combalido elmo que é rotineiramente lustrado no chão dos labirintos, ainda herda de seus ancestrais um gosto por Sagas Épicas (quanto maior a Batalha, melhor! HAILL!), um profundo respeito às tradições (somos seres sociais, e são as tradições o cimento do corpo comum), às amizades (Salve a Taverna e as Competições de Cerveja regadas a histórias e discussões) e ao mundo natural (então preparem-se para ver enterros dos bichos selvagens que forem derrubados).

So... estou aberto aos diversos adendos elogiosos que, tenho certeza, meus companheiros não deixarão de postar.

ps. É claro, esquecí anteriormente de mencionar. Sou também um dos triúnviros que assumiu o governo das vidas de nossos heróis. Como um dos três mais experientes do Grupo em termos de RGP, nós decidimos revezar o poder de Maestria sobre o mundo de Thoril (sim, eu gosto de Forgothen Relms***, sim a rpóxima aventura será lá! Vão ter que matar o espectro maligno do Elminster [Risada Maligna] Muahsuahsuahs).

*Venkt Tifuro, Goblin do renomado clã dos Venkt, um clã conhecido por sua tradição de criar "coizinhas estranhas" e de onde também vem os Tiatiro, Timato e outros goblins nada comuns (mesmo pra um goblin).

** LUUUUUZ!, Frase característica do Grupo, que geralmente marca o fim da "abertura" do combate e o início do "meio-jogo" (quem não joga xadrez... FUUUUU) e foi gerada quando Barash Hodr, o ex-bárbaro considerou que faria melhor uso de um escudo em sua mão que de uma tocha, passando a tarefa de "Portador da Luz" à ex-paladina e ex-corredora da São Silvestre Raven.... obviamente ele estava enganado.

***Forgothen Realms, Um dos diversos "Mundos Pré-Construídos" do D&D para os leigos. FG na verdade é o título da publicação que traz o mundo de Thoril, continente fictício baseado em SdA**** e destinado a ser palco de aventuras do Jogo.

**** Se você não sabe que SdA é Senhor dos Anéis e realmente fez uso desta prolixa observação dentro da observação e ainda assim acha que é nerd ou RPGista... nas palavras de um sábio filósofo: "Nunca serão! NUNCA!"